O empresário Napoleão Cavalcante Lopes Barbosa, considerado um dos maiores propulsores do desenvolvimento industrial de Alagoas, foi sepultado por amigos e familiares, ontem pela manhã, no Cemitério Parque das Flores. Napoleão morreu aos 86 anos, na última quarta-feira, de embolia pulmonar, e deixou um legado de empreendedorismo registrado em muitas obras que encampou e realizou, nas diversas funções que ocupou – seja no setor público ou privado –, a exemplo do Estádio Rei Pelé e do Hospital do Sesi.
“Napoleão fez muito por Alagoas”, enfatizou o presidente da Federação da Indústria, José Carlos Lyra. Ele cita, entre as obras do empresário, a Federação da Indústria, o Clube do Trabalhador, o Trapichão, o Ginásio do Sesi, os prédios da Ceal e da Secretaria da Indústria e Comércio, e mais algumas obras no interior do Estado. Para José Carlos Lyra, Alagoas perde um industrial; um idealista que cuidou tanto da vida sindical quanto da vida empresarial e pública, ocupando vários postos. “Acabou se desligando de suas empresas”, destacou.
O ex-deputado João Neto refere-se a Napolão Barbosa como um dos maiores idealizadores do Estado, no setor empresarial e em vários outros segmentos, inclusive no serviço público. “Foi presidente da Codeal, fundador da Companhia Telefônica, presidente da Ceal, Secretário da Indústria e Comércio, presidente da Federação da Indústria por vários mandatos e era o mais antigo membro da Confederação Nacional da Indústria”, destaca o ex-deputado.
João Neto aponta o Trapichão, uma das obras de Napoleão, como um marco na história do esporte brasileiro, e cita o industrial como um exemplo às novas gerações. “Foi, sem sobra de dúvidas, um grande alagoano”, conclui.
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